Vou me esforçar para ser breve e objetiva, mas vai ser difícil. Eu sempre quero falar de todos os livros que eu gosto. É como ir a uma biblioteca, dá vontade de pegar todos, fazer uma pilha com muitos e muitos livros.
Estou lendo O símbolo perdido, do Dan Brown, é o terceiro livro que conta uma aventura de Robert Langdon. O primeiro se passou no Vaticano (Anjos e demônios), o segundo em Paris (O código Da Vinci) e esse se passa em Washington. Resumidamente os personagens dos três livros são: Robert Langdon, o professor de simbologia; um cara mais velho, e muito inteligente que tem a admiração do professor e que instrui uma garota bonita e também inteligente; e é claro o vilão, um psicótico fanático. Pronto, temos os principais personagens, mas não se engane pensando que os livros de Brown são singulares, eles não são nada singulares. Os personagens são parecidos, o que me incomoda, mas cada livro tem sua particularidade.
A minha sensação quando comecei a ler Anjos e Demônios, era que eu tinha uma jóia em minhas mãos, tamanho os detalhes e curiosidades que você vai descobrindo. Cada detalhe sobre os Illuminatis, ou sobre os maçons, e essas sociedades secretas. Sempre tive uma curiosidade sobre esses assuntos, e talvez por isso goste tanto dos livros.
Mas outro motivo é o modo como Langdon vai decifrando os códigos e passando para a próxima pista, sempre raciocinando, sempre usando o seu conhecimento e a sua inteligência.
Nesse mesmo estilo temos Sherlock Holmes, de Sir Arthur Conan Doyle. E que personagem mais apaixonante é Sherlock. Os detalhes de cada crime fazem toda a diferença, cada pequeno detalhe que passa despercebido por nós, ele não deixa escapar, e é isso que torna ele ainda mais cativante. Quem narra o livro é o Dr. Watson, amigo e homem de confiança de Sherlock. Mas Sherlock ainda tem dois companheiros que sempre aparecem nos livros, seu violino e o cão cobaia. Tudo que parece não ter sentido, ele desvenda e te mostra uma razão, mesmo quando você pensa que não há outra explicação, a não ser algo sobrenatural, mas sempre tem, e uma explicação racional.
Sherlock é realmente cativante, e sempre me impressiona. Recomendo o filme também, é fantástico, mas nada comparado aos livros.
E como não citar O poderoso chefão? Eu adoro os filmes, e foi pelos filmes que cheguei até o livro, que também é demais. Não vou estender muito o assunto, só digo que o recomendo. Eu não acredito em destino, mas acho que alguns atos nos influenciam para o resto da vida, e o livro trata bem disso, além claro de mostrar o “outro lado” da máfia.
Há também os livros que me tocaram bem fundo de alguma maneira, A menina que roubava livros, é um deles e o Mandag já comentou sobre o ele.
Eu gostaria de falar sobre Alice no País das Maravilhas também, sou apaixonada por essa obra, mas eu não expressaria tudo o que eu sinto, e me decepcionaria depois, então fica para um próximo post.
Eu gostaria de deixar aqui algumas sugestões das obras que mais me agradaram:
Dom Quixote – Miguel de Cervantes
O jovem Lennon – Jordi Sierra e Fabra
O médico e o monstro - Robert Louis Stevenson
A paixão segundo GH – Clarice Lispector
O apanhador no campo de centeio – J.D. Salinger
Outsiders, Vidas sem rumo – Susan E. Hinton
1968, Eles só queriam mudar o mundo - Regina Zappa, Ernesto Soto
Noite na taverna – Álvares de Azevedo
Os livros nos fazem viajar, eles nos levam pra outro lugar, exploram cada detalhe guardado dentro da sua mente. A única coisa que você deve fazer é abri-lo.
Um comentário:
Amei esse post! Tenho vontade de ler quase todos os livros que você citou, principalmente os do Dan Brown, do Sherlock, Dom Quixote e Noite na Taverna :D
E como eu terminei de ler O Senhor da Chuva, eu não consigo ficar lendo um livro só por vez (atualmente estou ainda no Silmarillion), eu quero mais um pra ler, acho que vou começar com Noite na Taverna e depois sigo a lista =p
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